Sertão Mineiro
Comumente, a denominação de sertão mineiro é usada também para delimitar uma região ainda mais ampla ao longo de todo o curso do Rio São Francisco dentro do estado e ainda de alguns de seus afluentes.
Riquissima fauna e flora,diversidade cultural .Embora não tão desenvolvido quanto as regiões mais ao sul do estado, o sertão de Minas Gerais é diferente daquele sertão castigado e sempre seco nordestino também tão retratado pela nossa literatura.
Guimaraes Rosa já dizia:o sertão está em toda parte ..
Desenvolveu-se na região, primeiramente a criação de gado favorecida pelo regime de sesmarias na região que até certo tempo, no início da colonização, pertencia às capitanias de Pernambuco (a margem esquerda do rio São Francisco) e da Bahia (margem direita). Junto com a pecuária desenvolveu-se a agricultura de subsistência e a caça facilitada .
O sertão somos nós !
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Sertão Mineiro
O sertão é pouco abtado .É localizado na região nordeste,sul tem a barragem de Três Marias.O rio São Francisco é a principal fonte de recurso de muitas pessoas.
O sertão é pouco abtado .É localizado na região nordeste,sul tem a barragem de Três Marias.O rio São Francisco é a principal fonte de recurso de muitas pessoas.
Grande parte do sertão foi coberto pelo cerrado.A fauna e a flora é riquíssima,constituída de varias espécies.
O principal fator para que o cerrado fosse tão explorado é o gado.Como a agitação e o solo são ótimos para plantar.
O fazendeiro alem de plantar,deixam o seu gado é por isso que agropecuária no Brasil é tão reconhecida.
O Rio São Francisco a cada dia que passa estar ficando mais luxo,pois a falta de preservação e conseqüência de muitas pessoas que constroem fabricas perto do rio e acaba jogando todo lixo no rio .
Bernardo Martins
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Camarões
Localização Geográfica:centro-oeste da África.
População
Total: 15,1 milhões (2000), sendo camarões 31%, bantos 19%, quirdis 11%, fulanis 10%, outros grupos étnicos autóctones 29% (1996).
Densidade: 31,76 hab./km2.
População urbana: 47% (1998).
População rural: 53% (1998).
Crescimento demográfico: 2,7% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 5,3 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 53/56 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 74 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo : 24,6% (2000).
IDH (0-1): 0,528 (1998).
Economia
Moeda: franco CFA.
PIB: US$ 8,7 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 42% (1998).
PIB indústria: 22% (1998).
PIB serviços: 36% (1998).
Crescimento do PIB: 0,6% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 610 (1998).
Força de trabalho: 6 milhões (1998).
Agricultura: cacau, café, algodão em pluma, mandioca, milho, sorgo.
Pecuária: bovinos, ovinos, caprinos, aves.
Pesca: 89 mil t (1997).
Mineração: petróleo, calcário; reservas não exploradas de gás natural, bauxita, minério de ferro, urânio e estanho.
Indústria: madeireira, bebidas, alimentícia, extração e refino de petróleo, carvão.
Exportações: US$ 1,6 bilhão (1998).
Importações: US$ 1,3 bilhão (1998).
Parceiros comerciais: França, Alemanha, EUA, Nigéria, Holanda (Países Baixos), Itália, Espanha.
Geografia do território
Os Camarões situam-se no ocidente da África central, que se estende desde o lago Chade, a norte, até à baía de Biafra (parte do golfo da Guiné), a sul. O terreno é variado, compreendendo uma planície costeira a sul, e uma outra planície a norte, um planalto na zona central, e uma zona montanhosa no centro-oeste: o maciço de Adamaoua. Junto à costa, ergue-se o monte Fako, ou monte Camarões, que atinge 4.095 m de altitude, e é um dos mais altos picos de África. As maiores cidades são a capital, Yaoundé, situada no planalto central, e Douala, no litoral.
O clima é tão variado como o terreno, e vai desde tropical ao longo da costa até ao semi-árido e quente no norte.
História
Apesar da chegada dos portugueses à costa dos Camarões no século XV, a malária impediu os europeus de se instalarem e conquistarem os territórios do interior até ao final da década de 1870, quando grandes quantidades de quinino se tornaram disponíveis. No início, os europeus estavam sobretudo interessados em comerciar, o que faziam na zona costeira, e adquirir escravos. O comércio de escravos foi reprimido a meio do século XIX, ainda na parte final deste século instalaram-se nos Camarões missões cristãs, as quais continuam a desempenhar um papel na vida do país.
Os Camarões franceses alcançaram a independência em 1960 sob a denominação de República dos Camarões, no território conhecido como Camarões do Norte e Camarões do Sul. No ano seguinte, a maioria muçulmana do norte, que dominava dois terços dos Camarões britânicos, votou pela adesão à Nigéria, enquanto que no sul a maioria cristã, votou de forma que o outro terço dos Camarões britânicos aderisse à República dos Camarões, formando a República Federal dos Camarões. Permanece no entanto em aberto o conflito da Ambazónia (Camarões do Sul).
Curiosidades
O país detém um recorde: Roger Milla jogou a Copa do Mundo de 1994 com 42 anos de idade e fez um gol, o de horna na derrota de 6 x 1 para a Rússia, tornando-se o jogador mais velho a marcar em uma Copa do Mundo.
Localização Geográfica:centro-oeste da África.
População
Total: 15,1 milhões (2000), sendo camarões 31%, bantos 19%, quirdis 11%, fulanis 10%, outros grupos étnicos autóctones 29% (1996).
Densidade: 31,76 hab./km2.
População urbana: 47% (1998).
População rural: 53% (1998).
Crescimento demográfico: 2,7% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 5,3 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 53/56 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 74 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo : 24,6% (2000).
IDH (0-1): 0,528 (1998).
Economia
Moeda: franco CFA.
PIB: US$ 8,7 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 42% (1998).
PIB indústria: 22% (1998).
PIB serviços: 36% (1998).
Crescimento do PIB: 0,6% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 610 (1998).
Força de trabalho: 6 milhões (1998).
Agricultura: cacau, café, algodão em pluma, mandioca, milho, sorgo.
Pecuária: bovinos, ovinos, caprinos, aves.
Pesca: 89 mil t (1997).
Mineração: petróleo, calcário; reservas não exploradas de gás natural, bauxita, minério de ferro, urânio e estanho.
Indústria: madeireira, bebidas, alimentícia, extração e refino de petróleo, carvão.
Exportações: US$ 1,6 bilhão (1998).
Importações: US$ 1,3 bilhão (1998).
Parceiros comerciais: França, Alemanha, EUA, Nigéria, Holanda (Países Baixos), Itália, Espanha.
Geografia do território
Os Camarões situam-se no ocidente da África central, que se estende desde o lago Chade, a norte, até à baía de Biafra (parte do golfo da Guiné), a sul. O terreno é variado, compreendendo uma planície costeira a sul, e uma outra planície a norte, um planalto na zona central, e uma zona montanhosa no centro-oeste: o maciço de Adamaoua. Junto à costa, ergue-se o monte Fako, ou monte Camarões, que atinge 4.095 m de altitude, e é um dos mais altos picos de África. As maiores cidades são a capital, Yaoundé, situada no planalto central, e Douala, no litoral.
O clima é tão variado como o terreno, e vai desde tropical ao longo da costa até ao semi-árido e quente no norte.
História
Apesar da chegada dos portugueses à costa dos Camarões no século XV, a malária impediu os europeus de se instalarem e conquistarem os territórios do interior até ao final da década de 1870, quando grandes quantidades de quinino se tornaram disponíveis. No início, os europeus estavam sobretudo interessados em comerciar, o que faziam na zona costeira, e adquirir escravos. O comércio de escravos foi reprimido a meio do século XIX, ainda na parte final deste século instalaram-se nos Camarões missões cristãs, as quais continuam a desempenhar um papel na vida do país.
Os Camarões franceses alcançaram a independência em 1960 sob a denominação de República dos Camarões, no território conhecido como Camarões do Norte e Camarões do Sul. No ano seguinte, a maioria muçulmana do norte, que dominava dois terços dos Camarões britânicos, votou pela adesão à Nigéria, enquanto que no sul a maioria cristã, votou de forma que o outro terço dos Camarões britânicos aderisse à República dos Camarões, formando a República Federal dos Camarões. Permanece no entanto em aberto o conflito da Ambazónia (Camarões do Sul).
Curiosidades
O país detém um recorde: Roger Milla jogou a Copa do Mundo de 1994 com 42 anos de idade e fez um gol, o de horna na derrota de 6 x 1 para a Rússia, tornando-se o jogador mais velho a marcar em uma Copa do Mundo.
México
Localizaçao GeográficaCom uma área de 1.958.201km2, o México situa-se na parte meridional da América do Norte. A Cidade do México, capital do país, é uma das maiores cidades do mundo. O território mexicano limita-se ao norte com os Estados Unidos, numa longa linha de 3.326km, constituída por trechos retilíneos em sua metade ocidental e pelo curso do rio Grande do Norte (ou Bravo) na oriental, de Ciudad Juárez até a foz; ao sul e a oeste, com o oceano Pacífico; a leste com o golfo do México e o mar do Caribe; e a sudeste com Belize e Guatemala. A forma triangular afunila-se até o istmo de Tehuantepec, e o território se estende ainda, no extremo sudeste do país, na península de Yucatán, que separa o golfo do México do mar do Caribe. A noroeste do território mexicano, entra pelo oceano Pacífico a estreita e longa península da Baixa Califórnia, separada do continente por um braço de mar, o golfo da Califórnia.
Economia
O México possui uma das maiores economias da América Latina e a 12ª maior economia mundial (quando utilizando PIB PPC), possuindo um PNB de US$1.346,009 bilhões.
Geografia do território
O México ou Estados Unidos do México é um país localizado na América do Norte que limita fronteira ao norte, com os Estados Unidos; a leste com o Golfo do México; a oeste, com o oceano Pacífico e ao sul, com a Guatemala e Belize.
População
A população mexicana é formada em sua maioria (60%) de mestiços de brancos de origem hispânica e índios, 29% são índios e 11% de brancos de outras regiões européias.
História
O México foi o berço de várias civilizações nativas americanas avançadas, das culturas mesoamericanas, como a civilização Maia e os aztecas. A chegada dos espanhóis no princípio do século XVI e a sua vitória sobre os aztecas em 1521 marcaram o início do período colonial do México como parte da Nova Espanha. Em 1810 foi declarada a independência de Espanha, o que causou uma longa guerra que acabou por levar à independência em 1821. Depois da independência, o território mexicano foi lentamente diminuindo, com a secessão da América Central e da República do Texas e com território perdido para os e vendido aos Estados unidos da América (ver guerra méxico-americana). Na década de 1860, o país sofreu uma ocupação militar francesa, derrotada pelo patriota mexicano Benito Juárez. O longo regime autocrático de Porfirio Díaz levou à revolução mexicana em 1910. As forças revolucionárias derrotaram o exército federal, mas foram assoladas por lutas internas, deixando o país em conflito ao longo de mais duas décadas. No fim da revolução, o Partido Revolucionário Institucional (PRI) tomou o poder e controlou o país até ao fim do século XX. Também foi o berço do Nagualismo, firmado nas tradições de xamãs do México Antigo, posto em publicações pelo antropólogo e aprendiz de feitiçaria, Carlos Castaneda. O nagualismo se auto-define não como uma filosofia ou seita, mas como uma proposta cognitiva alternativa. De acordo com Carlos Castaneda, o homem moderno é prisioneiro de forças incompreensíveis, e para libertar-se precisa abandonar a eterna defesa do ego, do sentimento de raiva, ódio ou culpa, e da necessidade de ser amado e reconhecido.
Curiosidades
A cultura do México reflete a complexidade da história mexicana, resultante da mistura das civilizações pré-hispânicas da Mesoamérica com a cultura de Espanha, transmitida durante os 300 anos de colonização espanhola do México. São ainda sentidas na cultura mexicana influências dos Estados Unidos da América e, em menor grau, da Europa, África e Ásia.
Holanda
Localização Geográfica
Oeste da Europa
Cidades principais:Amsterdã,Roterdã,Assen, Haia, Ultrecht, Maastricht.
Economia
Produtos Agrícolas:beterraba, batata, cereais, legumes, frutas
Pecuária:bovinos, suínos, avesMineração:gás natural e petróleo.
Indústria: alimentos, química, petroquímica, máquinas.
Renda per capita: US$35.078 (estimativa 2006)
População
16,57 milhões (estimativa 2007)
Geografia do território
Um aspecto notável do país é o fato de ser extremamente plano. Aproximadamente metade do território fica a menos de 1 metro acima do nível do mar, e boa parte das terras estão de fato abaixo do nível do mar.A localização geográfica dos Países Baixos é bastante favorável em relação à Europa.O país é cheio de canais e o transporte fluvial torna-se um dos principais meios de exportação e importação.Os ventos predominantes no país são de sudoeste, o que causa um clima marítimo moderado, com verões agradáveis e invernos suaves.
HIstória
A região onde estão localizados os conhecidos Países
Baixos, viviam tribos germânicas e celtas. Até o
ano 400,a região ao sul do rio Reno fazia parte do Império
Romano.Na Idade Média,os Países Baixos estavam
divididos em principados feudais autônomos,sendo o imperador
Carlos V ou Carlos I da Espanha, 1500-1558, o autor da unificação
de todos esses territórios junto com a atual Bélgica
e Luxemburgo,denominando-os Países Baixos e os agregou
ao seu vasto império Borgonhês-Habsburguês.O
nome Países Baixos vem de “As Províncias
Unidas dos Países Baixos”,que foram fundadas no
Século 16. Durante séculos o coração
político e econômico estava situado nas duas províncias
Holanda do Norte e Holanda do Sul;por esta razão o nome “Holanda” é usado
com freqüência como sinônimo de Países
Baixos.
Curiosidades
* A Cidade de Amsterdã tem 1281 pontes.
* Um quarto dos Países Baixos fica abaixo do nível do mar.
* Os Países Baixos,com seus 0,008% da superfície mundial, são o terceiro país do mundo, atrás os Estados Unidos e a França, exportador de produtos agrícolas.
* Os neerlandeses são o povo mais alto do mundo.
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terça-feira, 25 de maio de 2010
Preservação e Conservação Ambiental
Plantar árvores não contempla os preceitos preservacionistas.
Você sabia que, apesar de serem utilizados amplamente como sinônimos, preservação e conservação são conceitos distintos?
O preservacionismo e o conservacionismo são correntes ideológicas que surgiram no fim do século XIX, nos Estados Unidos. Com posicionamento contra o desenvolvimentismo - uma concepção na qual defende o crescimento econômico a qualquer custo, desconsiderando os impactos ao ambiente natural e o esgotamento de recursos naturais – estas duas se contrapõem no que se diz respeito à relação entre o meio ambiente e a nossa espécie.
O primeiro, o preservacionismo, aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra deste “equilíbrio”. De caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”, “explorar”, “consumir” e, muitas vezes até “pesquisar”, torna-se, então, uma atitude que fere tais princípios. De posição considerada mais radical, este movimento foi responsável pela criação de parques nacionais, como o Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos.
Já a segunda corrente, a conservacionista, contempla o amor à natureza, mas aliado ao seu uso racional e manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do processo. Podendo ser identificado como o meio-termo entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, o pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e é alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras. Redução do uso de matérias-primas, uso de energias renováveis, redução do crescimento populacional, combate à fome, mudanças nos padrões de consumo, equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais no processo de tomada de decisões econômicas são alguns de seus princípios. Inclusive, este propõe que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas frágeis, com um grande número de espécies endêmicas e/ou em extinção, dentre outros.
Tais discussões começaram a ter espaço em nosso país apenas em meados da década de setenta, com a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, quase vinte anos depois. Em razão de a temática ambiental ter sido incorporada em nosso dia a dia apenas nas últimas décadas, tais termos relativamente novos acabam sendo empregados sem muitos critérios – mesmo por profissionais como biólogos, pedagogos, jornalistas e políticos. Prova disso é que a própria legislação brasileira, que nem sempre considera uso correto destes termos, atribui a proteção integral e “intocabilidade” à preservação; e conservação dos recursos naturais, com a utilização racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações, à conservação.
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/preservacao-ambiental.
Plantar árvores não contempla os preceitos preservacionistas.
Você sabia que, apesar de serem utilizados amplamente como sinônimos, preservação e conservação são conceitos distintos?
O preservacionismo e o conservacionismo são correntes ideológicas que surgiram no fim do século XIX, nos Estados Unidos. Com posicionamento contra o desenvolvimentismo - uma concepção na qual defende o crescimento econômico a qualquer custo, desconsiderando os impactos ao ambiente natural e o esgotamento de recursos naturais – estas duas se contrapõem no que se diz respeito à relação entre o meio ambiente e a nossa espécie.
O primeiro, o preservacionismo, aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra deste “equilíbrio”. De caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”, “explorar”, “consumir” e, muitas vezes até “pesquisar”, torna-se, então, uma atitude que fere tais princípios. De posição considerada mais radical, este movimento foi responsável pela criação de parques nacionais, como o Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos.
Já a segunda corrente, a conservacionista, contempla o amor à natureza, mas aliado ao seu uso racional e manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do processo. Podendo ser identificado como o meio-termo entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, o pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e é alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras. Redução do uso de matérias-primas, uso de energias renováveis, redução do crescimento populacional, combate à fome, mudanças nos padrões de consumo, equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais no processo de tomada de decisões econômicas são alguns de seus princípios. Inclusive, este propõe que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas frágeis, com um grande número de espécies endêmicas e/ou em extinção, dentre outros.
Tais discussões começaram a ter espaço em nosso país apenas em meados da década de setenta, com a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, quase vinte anos depois. Em razão de a temática ambiental ter sido incorporada em nosso dia a dia apenas nas últimas décadas, tais termos relativamente novos acabam sendo empregados sem muitos critérios – mesmo por profissionais como biólogos, pedagogos, jornalistas e políticos. Prova disso é que a própria legislação brasileira, que nem sempre considera uso correto destes termos, atribui a proteção integral e “intocabilidade” à preservação; e conservação dos recursos naturais, com a utilização racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações, à conservação.
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/preservacao-ambiental.
Você já parou para pensar no que significa a palavra "progresso"? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas, cidades, máquinas e muitas outras coisas que ainda estão por vir e que não conseguimos nem ao menos imaginar. Algumas partes desse processo todo são muito boas, pois melhoram a qualidade de vida dos seres humanos de uma forma ou de outra, como no transporte, comunicação, saúde, etc. Mas agora pense só: será que tudo isso de bom não tem nenhum preço? Será que para ter toda essa facilidade de vida nós, humanos, não pagamos nada?E o Desenvolvimento Sustentável?
Você já ouviu alguém dizer que para tudo na vida existe um preço? Pois é, nesse caso não é diferente. O progresso, da forma como vem sendo feito, tem acabado com o ambiente ou, em outras palavras, destruído o planeta Terra e a Natureza. Um estudioso do assunto disse uma vez que é mais difícil o mundo acabar devido a uma guerra nuclear ou a uma invasão extraterrestre (ou uma outra catástrofe qualquer) do que acabar pela destruição que nós, humanos, estamos provocando em nosso planeta. Você acha que isso tudo é um exagero? Então vamos trocar algumas idéias.
O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a idéia do Desenvolvimento Sustentável (DS), buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.As pessoas que trabalharam na Agenda 21 escreveram a seguinte frase: "A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar suas próprias necessidades". Ficou confuso com tudo isso? Então calma, vamos por partes. Essa frase toda pode ser resumida em poucas e simples palavras: desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência). Será que dá para fazer isso? Será que é possível conciliar tanto progresso e tecnologia com um ambiente saudável?
Acredita-se que isso tudo seja possível, e é exatamente o que propõem os estudiosos em Desenvolvimento Sustentável (DS), que pode ser definido como: "equilíbrio entre tecnologia e ambiente, relevando-se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes países na busca da equidade e justiça social".
Para alcançarmos o DS, a proteção do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente; é aqui que entra uma questão sobre a qual talvez você nunca tenha pensado: qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento? A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça sociais, pois não leva em consideração nenhum outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a população, levando em consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta.O DS tem seis aspectos prioritários que devem ser entendidos como metas:
A satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer, etc);
A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver);
A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que lhe cabe para tal);
A preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc);
A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de populações oprimidas, como por exemplo os índios);
A efetivação dos programas educativos.
Na tentativa de chegar ao DS, sabemos que a Educação Ambiental é parte vital e indispensável, pois é a maneira mais direta e funcional de se atingir pelo menos uma de suas metas: a participação da população.
Texto: Marina Ceccato Mendes
http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt2.html
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